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Terapia de Feridas por Pressão Negativa

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Bem-vindos a biblioteca de estudos de Terapia de Feridas por Pressão Negativa (TFPN)!

Nesta página, vamos publicar artigos relacionados a TFPN, para embasar as discussões e visualizar a melhor escolha, tanto econômica como social para os nossos pacientes. Aqui, vamos encontrar artigos que demonstram a eficácia da Terapia de Feridas por Pressão Negativa nos mais diversos tipos de aplicação e indicações. É possível atribuir para cada contexto clínico causador da ferida, benefícios, os quais poderão contribuir significativamente para sua resolução. De acordo com esta perspectiva, tem-se:

Ferida aguda aberta: lesões agudas obedecem a uma sequência cronológica e biológica de eventos que exigem alta atividade metabólica, desde o recrutamento, diferenciação e proliferação celular à síntese de fatores de crescimento e angiogênese. Esta demanda aumentada de suprimento sanguíneo e nutrientes é atingida com o uso da TFPN, uma vez que a macrodeformação e o controle do exsudato servirão como estímulo para formação do tecido de granulação e redução do tamanho da ferida, por aproximação das bordas.

Ferida Operatória: complicações na ferida operatória, como seroma, hematoma e deiscência são fatores de risco para aumento da morbidade, tempo de internação hospitalar e custos com o tratamento. A fim de se evitar desdobramentos negativos no sítio cirúrgico, a TFPN tem sido proposta como estratégia de prevenção. Estudos têm sugerido que a pressão subatmosférica diminui o espaço morto entre a pele e tecidos adjacentes, resultando em maior mobilidade linfática e menor formação de seroma/hematoma.

Ferida Crônica: feridas crônicas diferem das feridas agudas, não só por não seguirem a ordem fisiológica de eventos que culminariam com seu fechamento, mas também pela diferença encontrada no fluido do leito dessas lesões. Investigações têm mostrado que níveis elevados de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina 1 (IL-1), metaloproteinases 2, 3 e 9 (MMPs 2, 3 e 9) e baixa concentração de inibidores naturais de metaloproteinases (TIMP-1), estão associados à reduzidas taxas de cicatrização. Todavia, a partir da análise do efluente do leito da ferida, após utilização da TFPN, revelou redução significativa do TNF-α e MMP-9, ao comparar aos níveis anterior à terapia. Assim, a remoção por sucção dos compostos nocivos e a manutenção de elementos essenciais indicam mecanismo de ação plausível para a indicação da TFPN em feridas complexas.

Enxertos de Pele: o sucesso da cobertura de uma área cruenta com enxertos de pele está diretamente ligado às condições do leito no pré e no pós-operatório. Ao ser aplicada previamente à realização do enxerto de pele, a TFPN proporciona incremento da vascularização, pela formação do tecido de granulação. Isto pode contribuir para sobrevivência do tecido recém transposto, uma vez que facilita sua integração. No período pós-operatório, a redução do número de perdas de enxertos fica imbricada à remoção eficiente do fluido que se acumula entre o leito e a pele enxertada, a não formação de bolhas, seroma ou hematoma, oferecendo condições adequadas à inoculação (anastomose) e estabilização do transplante.

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Referências

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