Pesquisas para explorar a segurança e eficácia da TPN em pacientes com feridas falciformes são garantidas. mas os resultados deste estudo de caso sugerem que as modalidades de tratamento tópico podem afetar os resultados.
A doença falciforme (DF) faz parte de um grupo de doenças hereditárias, as hemoglobinopatias. Causada por mutações genéticas, a pessoa com DF produz um tipo alterado de hemoglobina, a hemoglobina S (Hb S), no lugar da hemoglobina normal, a hemoglobina A (Hb A). A incidência é estimada entre 300.000 e 400.000 recém-nascidos em todo o mundo a cada ano, a maioria na África Subsaariana. O traço falciforme é frequente na população brasileira, variando de 1,1% a 9,8%.
Uma possível complicação da DF é a formação de feridas nos membros inferiores, as quais acometem de 8 a 10% dos pacientes com esta condição. Consideradas feridas de difícil cicatrização, uma vez que a eficácia do tratamento sistêmico e tópico para o fechamento das lesões é limitada.
O presente relato o caso apresenta a evolução de uma mulher aos 28 anos de idade, com feridas crônicas nas pernas com exposição de tendão. O tratamento local constou de desbridamento cirúrgico, uso de terapia por pressão negativa e enxertia de pele alguns dias pós uso da TPN.
Houve fechamento das feridas e o resultado foi mais duradouro do que em outros casos que observamos, nos quais o tratamento somente com curativos implicou em recidivas da ferida após 9 meses. Há necessidade de maior casuística na doença falciforme com a TPN para se determinar a real eficácia do método.
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